Wesley Safadão recusa acordo com o Ministério Público em ação por vacinação irregular
Sociedade
Publicado em 29/10/2021

O cantor Wesley Safadão decidiu falar pela primeira vez nesta sexta-feira (29) sobre a polêmica envolvendo a vacinação dele e de sua esposa, Thyane Dantas. O artista contou que não entrou em acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE) após uma reunião que aconteceu na manhã da última quinta-feira (28) e explicou os motivos: “Queriam que eu me declarasse culpado e queriam que eu pagasse uma quantia equivalente a quase um milhão de reais, sendo que para um cidadão comum é infinitamente menor esse valor”.

Safadão também negou que se recusou a pagar o valor por descobrir que o dinheiro seria doado para instituições de caridade. “Isso é mentira, um grande absurdo. Não me neguei em nenhum momento a fazer doação até porque eu sempre fiz.”

O artista entrou na mira do MPCE após tomar a vacina contra a Covid-19 em um posto de vacinação montado em um shopping, sendo que deveria ter recebido o imunizante no Centro de Eventos do Ceará. Já Thyane é acusada de furar a fila, pois tem 30 anos e foi tomar a vacina quando estava liberada a aplicação para pessoas com 32 anos ou mais. “Quero deixar bem claro que em nenhum momento furei a fila, apenas tomei a vacina em outro lugar porque me orientaram dessa maneira, devido a lotação do meu lugar de origem”, declarou o cantor que, quando foi vacinado, postou fotos nas redes sociais celebrando. “Sempre fui muito transparente com meu público, até demais! Se eu achasse que estava fazendo algo errado ou cometendo um crime, vocês acham mesmo que eu publicaria?”, questionou.

No pronunciamento feito nos stories do Instagram, o dono do hit Coração Machucado pediu desculpas e disse que recebeu orientações erradas. “Fico muito triste com tudo isso, sei que errei, quem me conhece sabe meu coração e volto a dizer: jamais faria algo assim se soubesse que era errado. Peço perdão à população da minha cidade, ao meu país. Hoje, realmente vi que fui mal assessorado sobre me vacinar em outro local, me disseram que não tinha nenhum problema essa mudança e eu acreditei. Realmente, fui mal orientado. Sei que errei e quero ser tratado como um cidadão e não da forma como estão querendo me tratar”, concluiu o cantor referindo-se ao valor que o MPCE cobrou dele.

Fonte: Jovem Pan

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