A apresentadora Xuxa Meneghel criticou a postura de Mara Maravilha após ela cantar uma paródia da música Ilariê no “Programa do Ratinho”, do SBT. Na atração, Mara disse que como pediram para ela cantar um dos maiores hits da eterna rainha dos baixinhos, ela cantaria uma nova versão, na qual disse: “Tá na hora, tá na hora, da lavagem cerebral. Eu ganhei um disco da Xuxa, eu virei débil mental”.
O momento repercutiu nas redes sociais, e Xuxa se incomodou com o fato de Mara ter usado a expressão "débil mental", pois é uma forma pejorativa de se referir a pessoas com algum tipo de distúrbio mental. "Quando eu ouvi isso, me coloquei no lugar de uma pessoa com necessidades especiais e te juro que fiquei triste. Como uma pessoa que trabalhou para criança fala isso? Por mim, ok, só me dá mais pena dela", comentou a ex-apresentadora da Globo em um post no Instagram. "Desculpem a todos com uma necessidade especial, nem todas as ex-apresentadoras são assim. O que ela quer é espaço", acrescentou.
Mara, que já foi apresentadora de programa infantil no SBT, usou as redes sociais para se desculpar. "Me perdoem os que se sentiram magoados quando despropositadamente pronunciei 'débil mental'. Errei, perdão, perdão, perdão. Representar a arte, a comunicação e o imaginário do público é justamente reconhecer que temos grandes responsabilidades ao que propagamos diariamente com bons ou maus exemplos. Mesmo com a dita liberdade de expressão concordo que fui infeliz na empolgação do entretenimento", escreveu a cantora. "As pessoas com necessidades especiais tão presentes em nosso cotidiano na rua, na escola, nos parques, mercados, shoppings, cinemas entre outros ainda enfrentam barreiras e obstáculos que precisamos evoluir. Para mim, este momento é de aprendizado, humildade e resiliência para entender o quão este erro pode trazer de ensinamentos para minha e a nossa jornada. Triste comigo, fui infeliz, antes de ser artista sou um ser humano. Peço desculpa também ao meu conterrâneo [o compositor] Cid Guerreiro, a Xuxa e aos muitos fãs em comum que temos", concluiu.
Fonte: Jovem Pan