Em 2019, Terezinha de Souza da Silva foi morta a facadas pelo ex-companheiro, que não aceitou o fim do relacionamento.
Na manhã da última terça-feira (28), o denunciado pela morte de Terezinha sentou no banco dos réus da 1ª Vara Criminal de Santana em mais uma sessão de júri popular coordenada pela juíza Marina Lorena. O réu foi condenado a 24 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime fechado.
O Caso
O crime aconteceu em outubro de 2019, em Santana. No dia, o denunciado foi à residência de Terezinha e ao gritos perguntou se ela estava o traindo.
Ao ouvir a discussão, a filha da vítima pediu ao denunciado para que se retirasse da casa, porém, munido de uma faca, desferiu vários golpes em Terezinha.
O ato somente parou após a intervenção de sua filha, que segurou o denunciado pela blusa, na intenção de que não continuasse atacando a mãe. Nesse instante, ela conseguiu pegar um pedaço de ferro e desferiu um golpe contra o rosto do réu. Aproveitando-se do auxílio da sua filha, Terezinha fugiu da residência correndo e pedindo socorro dos vizinhos, ocasião em que foi seguida pelo denunciado, que foi preso momentos após o ataque.
Terezinha chegou a ser socorrida, mas morreu na manhã seguinte no Hospital Estadual de Santana (HES), deixando quatro filhas. Em interrogatório perante a autoridade policial, o denunciado confessou a autoria do crime e alega que só golpeou a vítima após ser chamado de "corno".
Fonte: A Gazeta